ANA FILIPA
Não me posso queixar da minha infância... pelo que me recordo, foram tempos muito divertidos em que tudo era uma brincadeira.
A minha mãe costumava dizer que eu era muita curiosa. Tão curiosa que, um dia,fui ao quarto da minha tia e comecei a mexer rádio que ela tinha lá. Era o lugar para onde eu mais gostava de ir enquanto ela não estava em casa. Quando ela chegava e via o quarto todo desarrumado, já sabia quem havia lá estado. Nesse dia, a minha mãe disse-me que eu tinha ido para o quarto da minha tia e que tinha fechado a porta.
Pouco tempo, depois a minha mãe ouviu um estrondo e viu-me a correr para a rua. Ela começou a rir de mim, porque eu fui mexer no rádio, mais especificamente no botão do volume e, sem querer, coloquei no máximo. Fui carregar no botão play e aquilo fez tanto barulho que eu apanhei um susto e nunca mais liguei a aparelhagem sem a minha mãe a meu lado.
Foi, sem dúvida, um dos momentos mais hilariantes da minha infância.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
É bom ter sonhos, mas é preciso lutar por eles
ANA FERREIRA
Sou uma rapariga normal. Vou à escola, estudo e divirto-me à minha maneira. Chamo-me Ana Beatriz e tenho quinze anos.
Não sou muito alta. Sou uma pessoa baixinha e gordinha. Tenho o cabelo preto, curto e olhos castanhos. Dizem que sou simpática, sincera, franca e directa, considero-me muito preguiçosa. Sou do Sporting (com muito orgulho). Os meus passatempos favoritos são: ouvir música e ir ao computador.
No ano passado, acabei a escolaridade obrigatória, assim este ano entrei no nível secundário – décimo ano. São colegas novos, mas continuo a pertencer à turma um. A maioria dos meus amigos de anos anteriores mudou de escola, mais propriamente para a Francisco Franco ou para o Liceu Jaime Moniz. Apenas ficaram três caras conhecidas no 10º1.
No Verão, divirto-me na praia e passo horas a ler banda desenhada, sou fã do tio Patinhas, mas sinto que, à medida que estou a crescer, começo a gostar de outro tipo de leitura, por exemplo da famosa Agatha Christie. Sinto também curiosidade pelos livros de Dan Brown, talvez o Natal traga algumas obras deste autor.
Tenho um sonho, vou lutar por ele, ser cirurgiã num grande hospital nos Estados Unidos. Este sonho resulta da minha lealdade pelas séries americanas relacionadas com o mundo dos hospitais, mas também, metade da minha família está directamente ligada à medicina.
É bom ter sonhos, mas é preciso lutar por eles. É como diz o famoso ditado: “ Querer é poder e conseguir”
Sou uma rapariga normal. Vou à escola, estudo e divirto-me à minha maneira. Chamo-me Ana Beatriz e tenho quinze anos.
Não sou muito alta. Sou uma pessoa baixinha e gordinha. Tenho o cabelo preto, curto e olhos castanhos. Dizem que sou simpática, sincera, franca e directa, considero-me muito preguiçosa. Sou do Sporting (com muito orgulho). Os meus passatempos favoritos são: ouvir música e ir ao computador.
No ano passado, acabei a escolaridade obrigatória, assim este ano entrei no nível secundário – décimo ano. São colegas novos, mas continuo a pertencer à turma um. A maioria dos meus amigos de anos anteriores mudou de escola, mais propriamente para a Francisco Franco ou para o Liceu Jaime Moniz. Apenas ficaram três caras conhecidas no 10º1.
No Verão, divirto-me na praia e passo horas a ler banda desenhada, sou fã do tio Patinhas, mas sinto que, à medida que estou a crescer, começo a gostar de outro tipo de leitura, por exemplo da famosa Agatha Christie. Sinto também curiosidade pelos livros de Dan Brown, talvez o Natal traga algumas obras deste autor.
Tenho um sonho, vou lutar por ele, ser cirurgiã num grande hospital nos Estados Unidos. Este sonho resulta da minha lealdade pelas séries americanas relacionadas com o mundo dos hospitais, mas também, metade da minha família está directamente ligada à medicina.
É bom ter sonhos, mas é preciso lutar por eles. É como diz o famoso ditado: “ Querer é poder e conseguir”
Sou o Edwin
Quem sou eu?
Quem sou eu? Ainda não sabes? Sou o Edwin, tenho 15 anos e venho da Austrália. Tenho um irmão tão irritante que não vou dizer o seu nome. Sou a simplicidade em pessoa, não gosto das pessoas que passam o dia a enervar outros. Adoro descobrir, mas, por vezes, nem tanto. Não gostaria de mudar para outro lugar. Odeio acordar cedo para ir a escola, acho que a escola não merece isso. Sou calmo, mas muito observador. Prefiro ser o caçador do que a presa para atacar de surpresa. Agora acho que disse tudo o que queria dizer, eu sou eu e ninguém vai mudar quem eu sou.
Somos todas elas e sou eu. Porque vivo de realidades e alimento-me de sonhos.
INÊS MARIA
Quando tinha os meus doces cinco anos, nada mais me fascinava que o Winnie de Pooh. Engraçado como ainda hoje guardo os livros, todos eles almofadados, numa caixa de madeira como se fossem um tesouro. E são! Memórias felizes da minha infância . Lembro- me de uma citação destes livros. Não consigo transcrevê-la de uma forma fiel (o tempo faz destas falhas!), mas dizia algo como: "Um dia, se nos sentarmos na beira de uma ponte e nos aproximarmos para observar o rio a escorregar lentamente por debaixo de nós, saberemos tudo aquilo que há para saber. " Foi isso mesmo que fiz. Debrucei- me sobre a ponte e olhei para a imagem que a água do riacho reflectia, pensando: "Quem sou eu?"
Tenho 15 anos, chamo-me Inês e questiono- me imensas vezes quem sou.
Quando isso acontece, fecho os olhos e sou uma estrela de rock no meio de uma multidão a bater palmas. Outras vezes sou uma actriz, outras a médica que quero ser, outras uma menina assustada encostada à parede do meu quarto com os olhos muito abertos no futuro.. Mas, a realidade, mostra-me apenas a Inês, com o ipod conectado às músicas da moda, um monte de livros: policiais, romances, biografias…e um monte de sonhos por abraçar. Somos todas elas e sou eu. Porque vivo de realidades e alimento-me de sonhos.
Sou a única prisão da minha alma e apenas divisível por mim própria. Sou uma lua, com um lado negro que nunca mostro a ninguém. Sou a heroína das minhas histórias. Sou uma artista que pinta acima da imaginação. E, como uma vez disse Elbert Einstein, "Imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação dá a volta ao mundo. "
Quem sou eu? Sou a Beatriz!
Somos todos diferentes e todos iguais, porém eu sou eu e mais ninguém.
Nestes tempos todos se queixam como a vida não está fácil e como nada está bom: eu aproveito ao máximo o que há de bom, em vez de me queixar.
Identifico-me como uma pessoa que comete muitos erros e muitos deles poderiam ser evitados se pensasse mais antes de agir.
Também me considero uma pessoa bem-disposta e que não passa um dia sem dar uma boa gargalhada.
A minha mãe, a minha irmã e outros são as pessoas com quem mais me chateio, mas como o ditado diz: '' Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti.'' Dou demasiada importância às pessoas que me rodeiam.
Tenho vários objectivos que quero cumprir e muitas profissões que quero seguir.
A minha paixão é fotografia, é o meu ''hobbie'' também. Para mim uma boa fotografia poderia valer milhões.
A música também é outro elemento importante.
Sou simples e tento levar tudo nas calmas, o problema é quando tento simplificar coisas complexas, mais complexas elas ficam!
Eu sou...
Kamol Xusenov
Quem sou eu?
Sou um jovem estudante com 17 anos de idade, cheio de sonhos e objectivos pela frente. Chamo-me Kamol Xusenov e estou no 10º ano de escolaridade. Sei que pelo meu nome se nota logo que não sou de cá ou, pelo menos, não nasci em Portugal. Sou um cidadão de Uzbequistão e estou na Madeira há 6 anos.
Infelizmente, sou filho único e moro com os meus pais num apartamento em São Martinho. Não sou alto nem sou gordo, tenho cabelos pretos e sou moreno. Simpático, teimoso, amigo, compreensivo, trabalhador e, por vezes, egoísta.
Adoro jogos de luta ou estratégia “online” no computador. Também gosto de sair com os meus amigos, ir ao cinema, dar uns toques na bola e ver todos os jogos do Benfica, sem excepções! De momento, não pratico nenhum desporto apesar de já ter praticado várias. Para não deixar de fazer exercício físico vou ao ginásio.
Depois de acabar o 12º ano com boas médias, gostaria de seguir medicina. Estou indeciso entre dentista e cirurgião, mas só o futuro o dirá. Sei que é preciso de estudar muito e muito, mas tenho a esperança de que chego lá !
Quem sou eu?
Sou um jovem estudante com 17 anos de idade, cheio de sonhos e objectivos pela frente. Chamo-me Kamol Xusenov e estou no 10º ano de escolaridade. Sei que pelo meu nome se nota logo que não sou de cá ou, pelo menos, não nasci em Portugal. Sou um cidadão de Uzbequistão e estou na Madeira há 6 anos.
Infelizmente, sou filho único e moro com os meus pais num apartamento em São Martinho. Não sou alto nem sou gordo, tenho cabelos pretos e sou moreno. Simpático, teimoso, amigo, compreensivo, trabalhador e, por vezes, egoísta.
Adoro jogos de luta ou estratégia “online” no computador. Também gosto de sair com os meus amigos, ir ao cinema, dar uns toques na bola e ver todos os jogos do Benfica, sem excepções! De momento, não pratico nenhum desporto apesar de já ter praticado várias. Para não deixar de fazer exercício físico vou ao ginásio.
Depois de acabar o 12º ano com boas médias, gostaria de seguir medicina. Estou indeciso entre dentista e cirurgião, mas só o futuro o dirá. Sei que é preciso de estudar muito e muito, mas tenho a esperança de que chego lá !
As memórias que ficaram da infância
BEATRIZ NUNES
Uma vez por outra, lembro-me da minha boneca, mais alta que eu na altura. Era a irmã mais velha que nunca tive, a minha companheira.
Chamava-se Sizaltina. Meu pai deu-lhe este nome com a ideia de provocar a sua irmã, que possuia o mesmo nome.
Desde então, ficou esse nome. Era impossível me esquecer de tal nome... Tinha grandes cabelos encaracolados, cor-de-rosa, vestia um macacão às riscas, azul, na cabeça um chapéu também azul, também às riscas.
Esta boneca, nos tempos que ninguém tinha pachorra para me aturar era a única que o fazia sem reclamar. E, já que as roupas da minha mãe me ficavam que nem uns sacos de batata, vestia-lhe as diversas roupas que encontrava. Não é que também não lhe ficasse grande, mas sempre se ajustava melhor ao seu corpo.
Eu própria a deitei ao lixo. A casa onde vivia era pequena e a boneca demasiado grande para guardar. Fui crescendo e deixei-a de parte, esse tambem foi outro motivo para a deitar fora. No fundo, custou a deitá-la fora, mas ficaram as memórias !
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Memórias da minha infância
Inês Maria
A minha casa antiga é o palco da minha infância. Quando fecho os olhos, perco-me na imensidão nítida que ainda são as minhas memórias. A maior parte delas começa no jardim grande, cheio de flores e árvores de vários tipos, em que, na parte sul, se encontrava o meu baloiço, construído pelo meu avô, após o meu quinto aniversário.
A lembrança mais viva é a de observar o seu rosto moreno ao sol, enquanto me empurrava num ritmado balancé, que hoje me faz lembrar o passar dos anos. A sua música ainda me ecoa na cabeça como se a tivesse ouvido todos os dias, depois de ele ter morrido. São notas longas e suaves. O seu piano reinava na casa. Não havia direito a ouvir a voz dos desenhos animados, só as belas composições do avô Germano. Nem valia a pena protestar!
Até aos meus sete anos cresci a ouvir a sua música e só eu sei do que mais tenho saudades: dos dois, do avô e do seu piano, porque juntos eram um só. Estavam conectados de tal forma que ninguém conseguia quebrar a ligação. E, quando tocava, imaginava-o dentro de uma fina bolha de ar, na qual ninguém entrava. Só ele existia.
Claro que ele me ensinou a tocar, mas, depois de ir embora, já nenhuma tecla soa como aquelas da minha infância.
A minha casa antiga é o palco da minha infância. Quando fecho os olhos, perco-me na imensidão nítida que ainda são as minhas memórias. A maior parte delas começa no jardim grande, cheio de flores e árvores de vários tipos, em que, na parte sul, se encontrava o meu baloiço, construído pelo meu avô, após o meu quinto aniversário.
A lembrança mais viva é a de observar o seu rosto moreno ao sol, enquanto me empurrava num ritmado balancé, que hoje me faz lembrar o passar dos anos. A sua música ainda me ecoa na cabeça como se a tivesse ouvido todos os dias, depois de ele ter morrido. São notas longas e suaves. O seu piano reinava na casa. Não havia direito a ouvir a voz dos desenhos animados, só as belas composições do avô Germano. Nem valia a pena protestar!
Até aos meus sete anos cresci a ouvir a sua música e só eu sei do que mais tenho saudades: dos dois, do avô e do seu piano, porque juntos eram um só. Estavam conectados de tal forma que ninguém conseguia quebrar a ligação. E, quando tocava, imaginava-o dentro de uma fina bolha de ar, na qual ninguém entrava. Só ele existia.
Claro que ele me ensinou a tocar, mas, depois de ir embora, já nenhuma tecla soa como aquelas da minha infância.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Quem sou eu?
Cátia Silva
Quem sou eu? Boa pergunta! Sou uma rapariga chamada Cátia e tenho 14 anos. Sou uma pessoa como as outras, que adora coisas simples. Para uns podem parecer insignificante, mas para mim significam muito.
Por vezes, tiro conclusões precipitadas e faço comentários que acabam por magoar as pessoas e quando me apercebo tento fazer tudo para que me desculpem.
Adoro aventuras, ando sempre à procura de novas coisas para fazer . O melhor que se pode fazer na vida, quanto a mim, é viajar. Visitar novos locais, saborear diferentes culturas e sentir o desconhecido.
Sou igual a muitos, mas também diferente. Cada um tem o seu brilho, a sua razão e o seu sonho, aquele pelo qual eu luto e não desisto, enquanto não conseguir. Posso cair e ir abaixo, mas torno-me a levantar e a relembrar-me do meu objectivo. Sou como uma perdiz atrás da sua presa. Sou apenas mais uma, ainda assim não deixo de ser única e especial.
Quem sou eu? Boa pergunta! Sou uma rapariga chamada Cátia e tenho 14 anos. Sou uma pessoa como as outras, que adora coisas simples. Para uns podem parecer insignificante, mas para mim significam muito.
Por vezes, tiro conclusões precipitadas e faço comentários que acabam por magoar as pessoas e quando me apercebo tento fazer tudo para que me desculpem.
Adoro aventuras, ando sempre à procura de novas coisas para fazer . O melhor que se pode fazer na vida, quanto a mim, é viajar. Visitar novos locais, saborear diferentes culturas e sentir o desconhecido.
Sou igual a muitos, mas também diferente. Cada um tem o seu brilho, a sua razão e o seu sonho, aquele pelo qual eu luto e não desisto, enquanto não conseguir. Posso cair e ir abaixo, mas torno-me a levantar e a relembrar-me do meu objectivo. Sou como uma perdiz atrás da sua presa. Sou apenas mais uma, ainda assim não deixo de ser única e especial.
Recordação da minha infância
Cátia Silva
Da minha infância pouco me recordo, mas daquilo que me lembro, relembro com muita nitidez, talvez porque me tenha marcado e porque foram bons momentos.
A minha história relata a minha primeira viagem sem os meus pais . Esse dia marcou-me em especial por, talvez, ter partido e ver que os meus pais iriam ficar . Tomei consciência que, durante uma semana, não os ia ver, pois o nosso contacto estava limitado. Se chorei ou não, isso não sei, mas senti um vazio e um pouco de culpa por ter partido e eles terem ficado sem mim. Este sentimento só durou um dia, ou seja o dia da partida. Com tanta diversão, esqueci-me completamente deles. De todas as minhas aventuras, conto-vos uma bem embaraçosa, pelo menos para mim.
Era um dia normal de Verão, o sol brilhava e a praia chamava por nós. Então, eu, as minhas amigas e familiares fomos para a praia. Como todas as crianças, gostávamos de enrolar-nos nas ondas, sentir a água na cara e aquela adrenalina. Houve uma onde pela qual me apaixonei e senti que me devia ir e mandar àquela. Atirei-me e, quando me levantei, o meu fato-de-banho tinha rasgado. No momento nem me apercebi, quando, de repente, uma das minhas amigas me avisou. Fiquei tão envergonhada, a minha cara, nesse momento, ficou vermelha.
Esta foi uma das muitas peripécias que não esqueci!
Da minha infância pouco me recordo, mas daquilo que me lembro, relembro com muita nitidez, talvez porque me tenha marcado e porque foram bons momentos.
A minha história relata a minha primeira viagem sem os meus pais . Esse dia marcou-me em especial por, talvez, ter partido e ver que os meus pais iriam ficar . Tomei consciência que, durante uma semana, não os ia ver, pois o nosso contacto estava limitado. Se chorei ou não, isso não sei, mas senti um vazio e um pouco de culpa por ter partido e eles terem ficado sem mim. Este sentimento só durou um dia, ou seja o dia da partida. Com tanta diversão, esqueci-me completamente deles. De todas as minhas aventuras, conto-vos uma bem embaraçosa, pelo menos para mim.
Era um dia normal de Verão, o sol brilhava e a praia chamava por nós. Então, eu, as minhas amigas e familiares fomos para a praia. Como todas as crianças, gostávamos de enrolar-nos nas ondas, sentir a água na cara e aquela adrenalina. Houve uma onde pela qual me apaixonei e senti que me devia ir e mandar àquela. Atirei-me e, quando me levantei, o meu fato-de-banho tinha rasgado. No momento nem me apercebi, quando, de repente, uma das minhas amigas me avisou. Fiquei tão envergonhada, a minha cara, nesse momento, ficou vermelha.
Esta foi uma das muitas peripécias que não esqueci!
Memórias de infância
Tiago Marques
Memórias de infância
Quando eu era pequeno, os meus pais ofereceram-me dois periquitos: um macho e uma fêmea. O objectivo desta aquisição era ensinar-me a ter mais responsabilidade para com tudo.
Ao início, achei que ia ser fácil, pensava que bastava deitar comida e água uma vez por dia, mas enganei-me. Não é que me calharam dois pássaros comilões?
Passadas umas semanas, andava eu exausto, a reclamar que os pássaros davam muito trabalho, que não tinha tempo para fazer aquilo que eu queria. Então, houve um dia em que eu me chateei a sério e fui falar com a minha mãe a respeito de não ter tempo para mim. Ela respondeu-me que, quando nos comprometemos com algo, é para levar até ao fim.
Eu pensei no que a minha mãe me disse e lá arranjei um pouco de pachorra e recomecei a fazer de “baby-siter”.
Um dia, de manhã, levantei-me e fui à gaiola para encher o bebedouro e a tigela com comida. Tive uma bela surpresa ao verificar que havia dois ovinhos azuis no ninho.
Nesta altura, redobrei os cuidados com a fêmea, para que ela estive saudável e apta para chocar os ovos. Passados uns dias, quando acordei, pareceu-me ouvir vários passarinhos a cantar. Ainda pensei que fosse impressão minha, mas assim que cheguei lá, tinha mais um passarinho. Estava tão feliz que abri a porta sem querer e os pássaros adultos começaram a voar pela casa.
Foi um tormento para conseguir apanhá-los!
Quando o pequeno esteve apto para voar, comecei a ensiná-lo a procurar comida.
Ao fim de algumas semanas soltei todos os passarinhos!
Memórias de infância
Quando eu era pequeno, os meus pais ofereceram-me dois periquitos: um macho e uma fêmea. O objectivo desta aquisição era ensinar-me a ter mais responsabilidade para com tudo.
Ao início, achei que ia ser fácil, pensava que bastava deitar comida e água uma vez por dia, mas enganei-me. Não é que me calharam dois pássaros comilões?
Passadas umas semanas, andava eu exausto, a reclamar que os pássaros davam muito trabalho, que não tinha tempo para fazer aquilo que eu queria. Então, houve um dia em que eu me chateei a sério e fui falar com a minha mãe a respeito de não ter tempo para mim. Ela respondeu-me que, quando nos comprometemos com algo, é para levar até ao fim.
Eu pensei no que a minha mãe me disse e lá arranjei um pouco de pachorra e recomecei a fazer de “baby-siter”.
Um dia, de manhã, levantei-me e fui à gaiola para encher o bebedouro e a tigela com comida. Tive uma bela surpresa ao verificar que havia dois ovinhos azuis no ninho.
Nesta altura, redobrei os cuidados com a fêmea, para que ela estive saudável e apta para chocar os ovos. Passados uns dias, quando acordei, pareceu-me ouvir vários passarinhos a cantar. Ainda pensei que fosse impressão minha, mas assim que cheguei lá, tinha mais um passarinho. Estava tão feliz que abri a porta sem querer e os pássaros adultos começaram a voar pela casa.
Foi um tormento para conseguir apanhá-los!
Quando o pequeno esteve apto para voar, comecei a ensiná-lo a procurar comida.
Ao fim de algumas semanas soltei todos os passarinhos!
Na verdade...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Para quem gosta de música: uma todos os dias ;D
Swedish House Mafia (e não é a nojenta One)
http://www.youtube.com/watch?v=iy5zMc9xrfg
Jean Elan
http://www.youtube.com/watch?v=qIIvM679D10
Wolfgang and Deadmau5
http://www.youtube.com/watch?v=uRjsSjyldWY
Sebjak & Richard Grey
http://www.youtube.com/watch?v=QbgRJpr_qxo&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=iy5zMc9xrfg
Jean Elan
http://www.youtube.com/watch?v=qIIvM679D10
Wolfgang and Deadmau5
http://www.youtube.com/watch?v=uRjsSjyldWY
Sebjak & Richard Grey
http://www.youtube.com/watch?v=QbgRJpr_qxo&feature=player_embedded
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