terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um dos momentos mais hilariantes da minha infância

ANA FILIPA
Não me posso queixar da minha infância... pelo que me recordo, foram tempos muito divertidos em que tudo era uma brincadeira.
A minha mãe costumava dizer que eu era muita curiosa. Tão curiosa que, um dia,fui ao quarto da minha tia e comecei a mexer rádio que ela tinha lá. Era o lugar para onde eu mais gostava de ir enquanto ela não estava em casa. Quando ela chegava e via o quarto todo desarrumado, já sabia quem havia lá estado. Nesse dia, a minha mãe disse-me que eu tinha ido para o quarto da minha tia e que tinha fechado a porta.
Pouco tempo, depois a minha mãe ouviu um estrondo e viu-me a correr para a rua. Ela começou a rir de mim, porque eu fui mexer no rádio, mais especificamente no botão do volume e, sem querer, coloquei no máximo. Fui carregar no botão play e aquilo fez tanto barulho que eu apanhei um susto e nunca mais liguei a aparelhagem sem a minha mãe a meu lado.
Foi, sem dúvida, um dos momentos mais hilariantes da minha infância.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É bom ter sonhos, mas é preciso lutar por eles

ANA FERREIRA
Sou uma rapariga normal. Vou à escola, estudo e divirto-me à minha maneira. Chamo-me Ana Beatriz e tenho quinze anos.
Não sou muito alta. Sou uma pessoa baixinha e gordinha. Tenho o cabelo preto, curto e olhos castanhos. Dizem que sou simpática, sincera, franca e directa, considero-me muito preguiçosa. Sou do Sporting (com muito orgulho). Os meus passatempos favoritos são: ouvir música e ir ao computador.
No ano passado, acabei a escolaridade obrigatória, assim este ano entrei no nível secundário – décimo ano. São colegas novos, mas continuo a pertencer à turma um. A maioria dos meus amigos de anos anteriores mudou de escola, mais propriamente para a Francisco Franco ou para o Liceu Jaime Moniz. Apenas ficaram três caras conhecidas no 10º1.
No Verão, divirto-me na praia e passo horas a ler banda desenhada, sou fã do tio Patinhas, mas sinto que, à medida que estou a crescer, começo a gostar de outro tipo de leitura, por exemplo da famosa Agatha Christie. Sinto também curiosidade pelos livros de Dan Brown, talvez o Natal traga algumas obras deste autor.
Tenho um sonho, vou lutar por ele, ser cirurgiã num grande hospital nos Estados Unidos. Este sonho resulta da minha lealdade pelas séries americanas relacionadas com o mundo dos hospitais, mas também, metade da minha família está directamente ligada à medicina.
É bom ter sonhos, mas é preciso lutar por eles. É como diz o famoso ditado: “ Querer é poder e conseguir”

Sou o Edwin


Quem sou eu?
Quem sou eu? Ainda não sabes? Sou o Edwin, tenho 15 anos e venho da Austrália. Tenho um irmão tão irritante que não vou dizer o seu nome. Sou a simplicidade em pessoa, não gosto das pessoas que passam o dia a enervar outros. Adoro descobrir, mas, por vezes, nem tanto. Não gostaria de mudar para outro lugar. Odeio acordar cedo para ir a escola, acho que a escola não merece isso. Sou calmo, mas muito observador. Prefiro ser o caçador do que a presa para atacar de surpresa. Agora acho que disse tudo o que queria dizer, eu sou eu e ninguém vai mudar quem eu sou.

Somos todas elas e sou eu. Porque vivo de realidades e alimento-me de sonhos.


INÊS MARIA
Quando tinha os meus doces cinco anos, nada mais me fascinava que o Winnie de Pooh. Engraçado como ainda hoje guardo os livros, todos eles almofadados, numa caixa de madeira como se fossem um tesouro. E são! Memórias felizes da minha infância . Lembro- me de uma citação destes livros. Não consigo transcrevê-la de uma forma fiel (o tempo faz destas falhas!), mas dizia algo como: "Um dia, se nos sentarmos na beira de uma ponte e nos aproximarmos para observar o rio a escorregar lentamente por debaixo de nós, saberemos tudo aquilo que há para saber. " Foi isso mesmo que fiz. Debrucei- me sobre a ponte e olhei para a imagem que a água do riacho reflectia, pensando: "Quem sou eu?"
Tenho 15 anos, chamo-me Inês e questiono- me imensas vezes quem sou.
Quando isso acontece, fecho os olhos e sou uma estrela de rock no meio de uma multidão a bater palmas. Outras vezes sou uma actriz, outras a médica que quero ser, outras uma menina assustada encostada à parede do meu quarto com os olhos muito abertos no futuro.. Mas, a realidade, mostra-me apenas a Inês, com o ipod conectado às músicas da moda, um monte de livros: policiais, romances, biografias…e um monte de sonhos por abraçar. Somos todas elas e sou eu. Porque vivo de realidades e alimento-me de sonhos.
Sou a única prisão da minha alma e apenas divisível por mim própria. Sou uma lua, com um lado negro que nunca mostro a ninguém. Sou a heroína das minhas histórias. Sou uma artista que pinta acima da imaginação. E, como uma vez disse Elbert Einstein, "Imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação dá a volta ao mundo. "

Quem sou eu? Sou a Beatriz!


Somos todos diferentes e todos iguais, porém eu sou eu e mais ninguém.
Nestes tempos todos se queixam como a vida não está fácil e como nada está bom: eu aproveito ao máximo o que há de bom, em vez de me queixar.
Identifico-me como uma pessoa que comete muitos erros e muitos deles poderiam ser evitados se pensasse mais antes de agir.
Também me considero uma pessoa bem-disposta e que não passa um dia sem dar uma boa gargalhada.
A minha mãe, a minha irmã e outros são as pessoas com quem mais me chateio, mas como o ditado diz: '' Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti.'' Dou demasiada importância às pessoas que me rodeiam.
Tenho vários objectivos que quero cumprir e muitas profissões que quero seguir.
A minha paixão é fotografia, é o meu ''hobbie'' também. Para mim uma boa fotografia poderia valer milhões.
A música também é outro elemento importante.
Sou simples e tento levar tudo nas calmas, o problema é quando tento simplificar coisas complexas, mais complexas elas ficam!